Entenda as diferentes funções de DevOps, SRE e FinOps 

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DevOps, SRE e FinOps - Loonar

Quanto mais o mercado de TI evolui, maiores são as exigências para que a gestão das empresas do setor seja assertiva e eficiente. Por isso, os conceitos de DevOps, SRE e FinOps vêm sendo adotadas em larga escala na rotina dessas companhias. 

Estamos falando de conjuntos de boas práticas ligadas tanto aos processos de desenvolvimento de produtos digitais quanto a aspectos mais amplos, como a organização financeira. Quando aplicados de forma contextualizada com as reais demandas do negócio, esses modelos ajudam a aumentar a competitividade nesse mercado tão concorrido. 

Para que você não confunda DevOps, SRE e FinOps, vamos explicar um pouco mais sobre cada um desses conceitos e mostrar a melhor forma de integrá-los a uma empresa de TI. Boa leitura! 

O que é DevOps? 

Promover a colaboração entre todos os setores e funções envolvidos no desenvolvimento e na manutenção de soluções digitais é o grande objetivo da metodologia DevOps. Ela traz diretrizes modernas para aumentar a produtividade da equipe e garantir valor agregado ao serviço ofertado ao cliente. 

Isso significa que o conceito não se restringe a funções ou cargos específicos dentro da equipe de TI. Vai muito além disso. A ideia é abranger setores de desenvolvimento, operações, segurança, qualidade, suporte e qualquer outro que tenha impacto nos resultados dos projetos realizados pela empresa. 

Vale destacar que o DevOps está intimamente ligado à metodologia de gestão Agile. Caso você não saiba, ela estabelece o paradigma do modelo de desenvolvimento incremental; isto é, prioriza a entrega de versões parciais do projeto. Dessa forma, essas versões podem ser testadas tanto pelos profissionais quantos pelos usuários e aperfeiçoadas para lançamentos seguintes. 

Assim, as práticas de DevOps surgem como uma forma de tornar o processo de desenvolvimento de sistemas ainda mais otimizado. Na prática, elas promovem a padronização dos ambientes de desenvolvimento, homologação e produção. 

Outro benefício do DevOps é auxiliar no gerenciamento e controle de toda a infraestrutura que serve à empresa. No final das contas, o conceito garante um aprendizado contínuo em cada novo projeto desenvolvido, fazendo com que essa cultura seja integrada às práticas da empresa de forma orgânica e adaptadas às suas demandas. 

O que é SRE? 

Sigla para Site Reliability Engineering (Engenharia de Confiabilidade de Sites, em tradução livre), o SRE é mais uma abordagem de desenvolvimento de softwares que está em evidência atualmente. Ela se baseia no estabelecimento de um equilíbrio entre o lançamento ágil de novas versões e o grau de segurança necessário para que sejam confiáveis aos usuários. 

Por isso, as tarefas que eram tradicionalmente delegadas aos profissionais de operações passam a ficar sob a responsabilidade de engenheiros especializados nesse tipo de demanda. Eles devem atuar buscando a otimização das práticas que aumentam a confiabilidade do produto, que geralmente se baseiam em soluções de padronização e automação de tarefas operacionais. 

Isso tudo faz com que a posição de engenheiro de confiabilidade de sites exija um alto nível de conhecimento e experiência em desenvolvimento de softwares, administração de sistemas e operações de TI. Essas pessoas serão responsáveis por aspectos como o gerenciamento de mudanças no projeto, as respostas a situações de emergência, disponibilidade dos serviços e a latência da sua comunicação, entre outros. 

O conceito de SRE foi criado pela equipe de desenvolvimento do Google, uma das principais companhias de tecnologia do mercado atual. Por isso, podemos dizer que suas diretrizes estão alinhadas com as práticas mais modernas de atuação e são capazes de reduzir os eventuais custos que podem surgir após o lançamento de uma aplicação, em especial aqueles relacionados a necessidades de manutenções e correções. 

O que é FinOps? 

E por falar em custos, existe também uma metodologia que visa otimizar a gestão financeira das empresas de TI. De olho na crescente tendência de migração de dados e serviços para a nuvem, as práticas de FinOps têm como objetivo aprimorar o acompanhamento do consumo desses recursos, com foco na redução de custos com a utilização de servidores remotos. 

O termo é um acrônimo (palavra formada pela inicial ou por mais de uma letra de cada um dos segmentos sucessivos de uma locução, ou pela maioria dessas partes) para Cloud Financial Management (Gestão Financeira em Nuvem). Isso deixa claro seu propósito na rotina da empresa que o adota.  

Por meio dele, é possível aumentar a previsibilidade de consumo de recursos em nuvem e promover uma cultura de responsabilidade financeira na definição dessa demanda. 

Esse é mais um conceito que depende diretamente da atuação colaborativa entre os diferentes times que contribuem com os processos de desenvolvimento, além, é claro, do departamento de finanças. No modelo FinOps, todos se tornam responsáveis por seu próprio consumo na nuvem, devendo estabelecer as estratégias necessárias para reduzir os custos considerados desnecessários. 

Isso é feito com base em um conjunto de soluções e práticas que tornam mais acessível o entendimento dessas demandas. Sem dúvidas, essa é uma grande vantagem quando falamos de um custo bastante flexível e que pode ser otimizado para que a empresa ganhe margem para a manutenção de sua saúde financeira e até mesmo para investimentos em novos projetos. 

Quais as principais diferenças entre DevOps, SRE e FinOps? 

Como vimos, cada um dos conceitos de gestão para empresas de TI se aplica a um aspecto da rotina dessas organizações, buscando tornar seus processos mais eficientes e potencializar os seus resultados operacionais. Por isso, conhecer as principais características do DevOps, SRE e FinOps é importante para identificar qual estratégia é mais recomendada em determinada situação. 

Em resumo, o DevOps aumenta a produtividade, baseando o desenvolvimento em entregas contínuas e parciais, com grande integração entre as equipes envolvidas e o cliente final. Já o SRE se volta para a segurança e a confiabilidade dos produtos entregues, aumentando a padronização e automação de demandas. Por fim, o FinOps garante que os custos relativos ao consumo de recursos em nuvem sejam os mais otimizados e possíveis. 

Você deve estar se perguntando como essas metodologias podem ser implementadas na sua empresa de TI, não? Para isso, conte com a Loonar. Somos especialistas na criação de estratégias com soluções únicas moldadas para o seu negócio, seja qual for o seu objetivo. 

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